Felipe Guerra
“Pedra D’Abelha”
Localizado
na região do Brejo do Apodi, em área de alta produtividade agrícola, o povoado
nasceu com o nome de Pedra D’abelha, devido à grande quantidade de enxames de
abelhas no interior de enorme bloco calcário existente nas redondezas.
O povoado de
Pedra D’abelha foi se desenvolvendo a partir de sua grande vocação natural, a
produção agrícola, caracterizando-se como um núcleo populacional dotado de
escola, capela, fazendas, sítios, e engenho de cana-de- açúcar.
Em 17 de dezembro
de 1953, através da Lei n° 1.017, sancionada pelo então Governador do Estado,
Dr. Sylvio Pedrosa, tornou-se município. Mas, por pouco tempo: um ano depois,
em 1954, o Supremo Tribunal Federal anulou a Lei e a localidade voltou à
condição de povoado.
Em 18 de
setembro de 1963, pela Lei n° 2.926, sancionada pelo então Governador do
Estado, Dr. Aluízio Alves, o povoado desmembrou-se definitivamente de Apodi,
tornando-se um novo município, com nome de Felipe Guerra.
O nome
Felipe Guerra foi dado em homenagem ao bacharel em direito Felipe Néri de Brito
Guerra, filho do município de Campo Grande, líder da região, deputado às
Constituintes de 1891, 1892 e 1895, Juiz de Direito, Desembargador e Secretário
de Educação.
O município
de Felipe Guerra está localizado no Médio Oeste Potiguar, a 351 quilômetros de
distancia da capital, com uma área de 268 quilômetros quadrados de extensão,
onde residem 5.159 habitantes, sendo 3.046 na zona urbana, e 2.113 no setor
rural.
A economia
local conta com as atividades da avicultura; produção de mel de abelha; e de extração de petróleo e gás natural. O
artesanato se caracteriza pelos produtos confeccionados com palha de carnaúba,
como chapéus e esteiras; e barro, como panelas e estatuetas de animais. O
abastecimento d’água é feito através da adutora Alto Oeste, com captação na
Barragem de Santa Cruz do Apodi.
No dia 23 de
novembro acontece a festa da padroeira do município, Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, com a presença de grande número de fieis e muita animação.
(Fonte: Terras
Potiguares/ Marcus César Cavalcanti de Morais)
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