Goianinha
“O crescimento da
Goiana Pequena”
Os índios
Janduís, descendentes dos Cariris, foram os primeiros habitantes da região.
Viviam da pesca, da caça e do plantio de mandioca. No ano de 1635, a aldeia da
área, chamada Goacana, figurava entre as seis maiores da capitania do Rio
Grande do Norte. A região, segundo alguns historiadores, já tinha nos idos de
1687, moradores brancos, provavelmente holandeses, localizados na Ilha da Lagoa
Guaraíras. Mas, o início da exploração da região aconteceu de fato, segundo a
tradição aceita pelos antigos, a partir da presença de vendedores ambulantes
oriundos de Goiana Grande, Estado de Pernambuco. Os ambulantes pernambucanos
chegaram à localidade entre os anos de 1679 e 1690. Mas, o registro oficial
mais antigo que se tem noticia é de julho do ano de 1706, quando foram
concedidas as terras da Lagoa de Pajuçara, próximas ao Rio jacu, exatamente na
área ribeira de Goianinha, ao coronel Estevam de Bezerril.
O povoamento
começou a crescer a partir de atividades econômicas voltadas para agricultura,
pesca e pecuária. A localidade foi inicialmente chamada de Goiana, palavra tupi
guarani que significa abundancia de caranguejos. No século XVIII, o nome do
povoado mudou para Goianinha, distinguindo-se da Goiana Grande de Pernambuco e mantendo o referencial da presença
abundante de caranguejos na região.
Em 7 de
agosto de 1832, Goianinha tornou-se município, com autorização de uma Lei da
Câmara dos Deputados do Império. Pertencia ao município de Ares, que pela mesma
Lei foi suprimido. Goianinha foi o único município do Rio Grande do Norte a ser
criado através do Decreto Estadual n° 712, de 2 de novembro de 1928, assinado
pelo então Governador do Estado, Dr. Juvenal Lamartine, foi elevada à categoria
de cidade.
Localizado
na Região Agreste do Estado, o município de Goianinha está a 54 quilômetros de
distancia da Capital, com uma área de 192 quilômetros quadrados de extensão
territorial, onde residem 17.783 habitantes, sendo 12.559 na zona urbana, e
5.224 no setor rural. Goianinha limita-se com Arês, Canguaretama, Espirito
Santo e Tibau do Sul.
O município
tem uma economia baseada na agricultura- é grande produtor de cana-de-açúcar;
na carcinicultura e na pecuária. O artesanato apresenta confecções de produtos de
palha de carnaúba e de cordas de sisal.
O turismo é
representado pela Cachoeira de Jundiá formada pelo Rio das Pedras, com queda
d'água de 10 metros de altura; e pela propriedade Bosque, com a bela piscina
natural cercada por árvores nativas.
A grande festa
da cidade é a da padroeira, Nossa Senhora dos Prazeres, que acontece no domingo
da Ressureição, período da Semana Santa, comemorada com grande religiosidade.
(Fonte:
Terras Potiguares/ Marcus César Cavalcanti de Morais)
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