3 de janeiro de 2014

Terras Potiguares: Goianinha









Goianinha
“O crescimento da Goiana Pequena”
Os índios Janduís, descendentes dos Cariris, foram os primeiros habitantes da região. Viviam da pesca, da caça e do plantio de mandioca. No ano de 1635, a aldeia da área, chamada Goacana, figurava entre as seis maiores da capitania do Rio Grande do Norte. A região, segundo alguns historiadores, já tinha nos idos de 1687, moradores brancos, provavelmente holandeses, localizados na Ilha da Lagoa Guaraíras. Mas, o início da exploração da região aconteceu de fato, segundo a tradição aceita pelos antigos, a partir da presença de vendedores ambulantes oriundos de Goiana Grande, Estado de Pernambuco. Os ambulantes pernambucanos chegaram à localidade entre os anos de 1679 e 1690. Mas, o registro oficial mais antigo que se tem noticia é de julho do ano de 1706, quando foram concedidas as terras da Lagoa de Pajuçara, próximas ao Rio jacu, exatamente na área ribeira de Goianinha, ao coronel Estevam de Bezerril.
O povoamento começou a crescer a partir de atividades econômicas voltadas para agricultura, pesca e pecuária. A localidade foi inicialmente chamada de Goiana, palavra tupi guarani que significa abundancia de caranguejos. No século XVIII, o nome do povoado mudou para Goianinha, distinguindo-se da Goiana Grande de Pernambuco e mantendo o referencial da presença abundante de caranguejos na região.
Em 7 de agosto de 1832, Goianinha tornou-se município, com autorização de uma Lei da Câmara dos Deputados do Império. Pertencia ao município de Ares, que pela mesma Lei foi suprimido. Goianinha foi o único município do Rio Grande do Norte a ser criado através do Decreto Estadual n° 712, de 2 de novembro de 1928, assinado pelo então Governador do Estado, Dr. Juvenal Lamartine, foi elevada à categoria de cidade.
Localizado na Região Agreste do Estado, o município de Goianinha está a 54 quilômetros de distancia da Capital, com uma área de 192 quilômetros quadrados de extensão territorial, onde residem 17.783 habitantes, sendo 12.559 na zona urbana, e 5.224 no setor rural. Goianinha limita-se com Arês, Canguaretama, Espirito Santo e Tibau do Sul.
O município tem uma economia baseada na agricultura- é grande produtor de cana-de-açúcar; na carcinicultura e na pecuária. O artesanato apresenta confecções de produtos de palha de carnaúba e de cordas de sisal.
O turismo é representado pela Cachoeira de Jundiá formada pelo Rio das Pedras, com queda d'água de 10 metros de altura; e pela propriedade Bosque, com a bela piscina natural cercada por árvores nativas.
A grande festa da cidade é a da padroeira, Nossa Senhora dos Prazeres, que acontece no domingo da Ressureição, período da Semana Santa, comemorada com grande religiosidade.
(Fonte: Terras Potiguares/ Marcus César Cavalcanti de Morais)



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